sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O FILME: O NOME DA ROSA



1-       Faça um breve histórico sobre a pessoa de Umberto ECO.

R= Nascido em 05 de janeiro de 1932, de nacionalidade italiana, Umberto Eco é um escritor filosofo, semiólogo, linguista, bibliófilo e diretor da Escola Superior de ciências humanas da Universidade de Bolonha. Começou sua carreira como filosofo e seus primeiros trabalhos dedicaram-se ao estudo da estética medieval, sobretudo do texto de S. Tomás de Aquino no qual defendeu sua tese principal sobre esses trabalhos.

2-       Relacione as palavras desconhecidas encontradas no filme e dê o significado.

R= PENITENZIAGITE = era o ato de assassinar os padres que não concordassem com as doutrinas dos dolcinianos, como forma de penitência. Seu grito de reconhecimento era o “PENITENZIAGITE” , ou penitencia-te para todo aquele que fosse seguidor da doutrina.

        LICANTROPIA = Em psiquiatria é um distúrbio onde o individuo pensa ter sido transformado em qualquer animal ou popularmente conhecido como uma maldição caída sobre o homem que transforma-se em um animal.

       OBADE = É um líder espiritual que a dirige com a dignidade de pai espiritual uma comunidade monástica cristã, originalmente católica. Uma Obadia deve apresentar no mínimo doze monges professos solenes em seus quadros, e cuja erecção canónica  tenha sido decretada formalmente pela Santa Sé.

       PÚSTULAS = As pústulas são pequenas "bolhinhas" com pus (aquele líquido cremoso, de cor amarelada) no interior, que podem aparecer na pele.

        INQUISIDOR = Aquele que inquire, pergunta, questiona, pesquisa. Na inquisição católica haviam os inquisidores, que retiravam de seus prisioneiros até inverdades através da tortura, ou seja, de todos aqueles considerados uma ameaça às doutrinas  da instituição.

        DOLCINIANOS = Foi um movimento religioso cristão considerado como uma seita pela Igreja Católica no início do século XIV. Eles eram seguidores de Frei Dolcino, um seguidor de Gerardo Segarelli, que prometeu-lhes a vida apostólica de Cristo, a rejeição da riqueza e o amor, em comunhão com todos os seres vivos, incluindo os animais.

3-       Das temáticas sociais reveladas no filme, escolha uma e dê a sua opinião, comentando a CENA?

R= A cena que mais me chamou a atenção foi, quando os monges jogam comida para os moradores próximo ao mosteiro, como se fossem para porcos. Se eram considerados representantes de Deus na terra, como podiam ignorar o sofrimento  daquele povo.

4-       Qual o propósito do Velho Monge Cego esconder dos demais internos do mosteiro livros importantes, e por que os envenenava?

R= Como era um religioso fanático, pretendia provar que sua opinião a respeito de sua doutrina era a correta. E que se os demais soubessem sobre as verdades contidas nos livros que ele  as considerava hereges, poderiam formar opiniões contrarias as dele. Isso poderia mudar os conceitos arcaicos que os tradicionalistas impunham sobre o próprio sistema religioso da época.

5-       Do ponto de vista científico, o que significa CONHECIMENTO, o que se obtém a partir dele?

R= Conhecimento Ciêntifico no seu conceito teórico é tratado como um saber ordenado e lógico que possibilita a formação ideia no processo completo de pesquisa analise síntese, de maneira que as afirmações que não podem ser comprovadas são descartada do âmbito da ciência. Este conhecimento e privilégio de especilalista das diversas área das ciências
             


6-       A desigualdade de classes é uma realidade do nosso país, na maioria dos casos, parte de questões como a ausência de políticas educacionais. Seria estratégia de alguns políticos manterem o povo ignorante, por quê?

R=  Na minha opinião sim, quanto menos informação mais alienação. Enquanto o povo se distrai com assuntos que são alheios a sua realidade, sua falta de informação e esclarecimento leva todo o coletivo a continuar sendo uma massa manipulada pelos interesses políticos.

7-       Cenas marcantes dos povos que viviam ao redor do mosteiro revelam o que as injustiças sociais podem gerar. Qual o papel da Igreja para dirimir tais circunstâncias?

R= O correto seria a implantação de valores éticos, espirituais e morais de maneira que o povo fosse esclarecido e orientado não só de forma religiosa mais dentro dos contextos sociais vivenciado pelos mesmos.

8-       Comente a frase proferida pelo personagem de Sean Connery: “para comandar a natureza é preciso saber obedecer”?

R= Diante do desconforto do aprendiz, o mestre fala que ele tem que adapta-se as circustâncias.

9-       O filme revela uma relação interessante entre o Mestre e o seu Aprendiz, descreva algumas características essenciais de ambos e comente-as, citando a CENA que melhor identifica o contexto.

R= O mestre sempre preocupado em ensinar para o seu aprendiz a observar atentamente os fatos e as situações lembrando sempre do que estudou. O aprendiz  sempre atento ao mestre e colocando em prática o que aprendeu. Cena em que ele fala em outro idioma para traduzir o texto para descobrir a entrada da passagem secreta, na biblioteca.

10-   Quando o Mestre descobre a verdade sobre o mistério dos livros, teve uma atitude radical, contou a todos sem se preocupar com o que poderia acontecer consigo. Você sacrificaria sua própria vida e liberdade em favor da verdade? responda em duas etapas: como futuro Teólogo e como indivíduo. Fundamente sua resposta a partir do ponto de vista filosófico ou teológico.

R= Essa resposta é muito fácil de responder no papel ou apenas no falar, mas existe um abismo muito grande entre a teoria e a prática, principalmente em se tratando de casos de vida ou morte. Podemos ver até mesmo exemplos bíblicos de pessoas que tiveram que mentir ou omitir a verdade para preservar a sua própria vida. Filosoficamente falando, manter as suas convicções e morrer por elas como Sócrates, eleva o homem a uma categoria além do corpo físico, no nível metafísico. Como indivíduo ou teólogo, eu afirmo que pelo menos tentaria fazer valer a minha verdade e talvez eu morresse por ela, mas como cristão seguidor de Jesus Cristo, com certeza eu morreria não pela minha verdade, mas pela verdade dele.

Por: Joel S. Barros

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