sexta-feira, 16 de outubro de 2015

RESUMO PROVA: HISTÓRIA DE ISRAEL



1º teoria  - ocupação violenta
Característica:
 - Essa é a teoria mais antiga, os adeptos dessa teoria supõe que a união das tribos se deu por  eles serem parentes, e achavam  que os conflitos com os cananeus ocorreram apenas por questões raciais e não por políticas, econômicas e religiosas. Os que interpretam a formação de Israel assim são os fundamentalistas que fazem leitura ao pé da letra.
2º questão
- 3º teoria  - insurreição dos excluídos (revolução social)
Característica:
- Começou com os camponeses e excluídos  que se revoltaram contra o  sistema tributário. A eles se juntaram:
Grupo1 – os camponeses empobrecidos, endividados e escravizados fugitivos do Egito
            Contribuição desse povo: a festa dos pães asmo, o termo “EL” para Deus
Grupo2 -  pastores de Canaã
            Contribuição desse povo: a festa da pácoa.
Grupo3 – Pastores seminômades de Canaã, vindo de mídiã.
            Contribuição desse povo: o nome de javé (YHWH).
Grupo4 – trabalhadores forçados do Egito
3º questão
Obra Historiográfica Cronista – OHC  - formada pelos livro: Esdras, Neemias, Crônicas
Obra Historiográfica Deuteronomista – OHD -  formada pelos livros: Josué, Juízes, Samuel 1 e 2, Reis 1 e 2.
4º questão
A OHD provavelmente foi escrita durante a época do exílio, entre o povo que não foi para o exílio, na palestina, na cidade de Mispa, por volta de 560 a 530 a. C.
5º questão
M. Noth reconheceu  a obra Deuteronomista como um único complexo literário de forma coesa, que antes eram apenas narrativas isoladas, como coleções de histórias. Para Noth, há dois motivos que comprovam a coesão desse complexo literário (de Josué à 2 Reis):
a) Em maior ou menor grau o Complexo cronológico: a data específica da construção do templo 480 anos depois da saída do Egito.
b) Em pontos altos e significativos são inseridas Reflexões retrojetivas e projetivas que apresentam o mesmo estilo literário característico.
6º questão
- Ler a página 138 – as intenções teológicas, item 1, 2, 3 e 4.
1. Mesmo pecado, mesma idolatria
“...O passado de Israel, desde a tomada da terra até o tempo mais recente,é uma história de constante apostasia de Deus, que repetidamente repreendeu, puniu e, por fim, vingou com severidade a contínua desobediência.”
“...A história é juízo sobre culpa, a culpa do povo, (ainda) não do indivíduo. O castigo pode ser adiado por gerações, mas não é suspenso”
2. A OHD analisa que ele infringiram dois mandamentos principais, adorando outros deuses
“ ... A atitude do rei para com Deus, mais precisamente para com a lei mosaica contida no Dt, é decisiva para a prosperidade ou o infortúnio da época.”
“...Apostasia e adoração de deuses estranhos, transgressão do primeiro e segundo mandamento, violação da unidade e pureza cúltica.”
3. Esse tópico fala da característica dos profetas e de suas profecias
“ ...A Obra Historiográfica Dtr reserva amplo espaço, pelo menos na sua versão final, a narrativas de profetas. Ela até atribui aos profetas grande destaque na interpretação do transcurso da história”
“ ...A função de alertar o povo, convocando-o à penitência: "convertei-vos!" e exortando-o à obediência diante da lei (deuteronômica”
4. A crítica deuteronomista afirma que essa obra acaba sem nenhum esperança
“...A Obra Historiográfica em si, ao que parece, contenta-se com a revisão do passado, com a confissão da culpa de Israel e a justificação de Deus.”
“...Assim, o Deuteronomista viu evidentemente algo definitivo e conclusivo no juízo divino que acontecia por ocasião da ruína externa do povo de Israel relatada por ele, e não expressou esperança referente ao futuro nem ao menos na sua forma mais modesta e singela: a expectativa de que os deportados dispersos fossem reunidos no futuro”

Por: Joel S. Barros

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